ENTREVISTA CON MURILO

Todo sobre el Voleibol Masculino Nacional e Internacional.
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Hincha
Hincha
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Registrado: 10 Nov 2009, 15:36
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Como foi o início da sua carreira e a experiência de jogar fora do país?

Jogava vôlei em casa com o Gustavo e os meus tios participavam dos campeonatos municipais, então era um estímulo. Aos 17 anos saí da minha cidade e fui para São Paulo jogar profissionalmente. Fiquei cinco anos no clube Banespa e fui bicampeão paulista (2001 e 2002). Depois atuei duas temporadas pelo Suzano e fui para a Itália, onde morei por quatro anos e defendi o Valentia e o Modena. Jogar fora foi excelente para o meu crescimento como atleta, os campeonatos europeus são muito fortes, em especial o italiano que era onde eu atuava. Lá eu jogava com os melhores atletas do mundo e depois jogaria contra eles pela seleção.

E como avalia o seu retorno ao vôlei brasileiro?

Voltar ao Brasil foi muito positivo, além de poder ajudar o esporte no meu país ainda poderei ficar mais perto da minha família. E acredito que com a volta também de outros grandes atletas, o vôlei nacional em termos de clubes só tem a crescer. A próxima Superliga com certeza será mais disputada, terá mais times com chances de lutar pelo título, o nível técnico será maior, vamos ganhar em qualidade e teremos um campeonato mais forte.

Como foi jogar pela seleção ao lado do seu irmão?

Maravilhoso. O Gustavo sempre foi um espelho pra mim. O pouco tempo em que jogamos juntos representando o Brasil contribuiu muito na minha carreira. Eu sempre recorria a ele para pedir conselhos. Era muito exigente comigo, me colocava em dificuldades e falava para eu sempre dar o meu máximo nos treinamentos. Só agradeço.

Que momentos da sua carreira até agora você lembra com mais emoção?

Quando fui campeão do Campeonato Mundial Juvenil em 2001, na Polônia, pois foi a minha primeira competição internacional. E, mais recentemente, a final da Liga Mundial na Sérvia, que joguei como titular e também conquistei o título.

Quais são os seus próximos objetivos?

Profissionalmente, seguir a filosofia de trabalho implantada pelo Bernardinho e conseguir manter os bons resultados para chegar à conquista da próxima olimpíada, em Londres-2012. E, pessoalmente, o meu casamento com a Jaqueline (também jogadora de vôlei, atualmente contratada do Osasco).